A origem do método alegórico de interpretação da Bíblia pode ser atribuída a alguns dos primeiros pensadores e teólogos cristãos, como Orígenes (185-254 d.C.), um dos primeiros padres da Igreja ligado à escola de Alexandria. No entanto, a interpretação alegórica se tornou mais sistematizada e dominante com o trabalho de Agostinho de Hipona (354-430 d.C.), e está presente até hoje na teologia católica romana e em parte da teologia reformada.
⚠️ ALGUNS PERIGOS DESSE MÉTODO HERMENÊUTICO:
1) PROBLEMA DA SUBJETIVIDADE: A interpretação alegórica é altamente subjetiva, pois depende da imaginação e da criatividade do intérprete para encontrar significados simbólicos nos textos. Exemplo: Quem disse que a sua elagoria é a certa e não a minha?
2) COMPROMETE A INSPIRAÇÃO: A interpretação alegórica compromete a doutrina da Inspiração das Escrituras, pois no final das contas, Deus não soube falar de forma que nós entendessemos. Exemplo: Se é apenas alegórico, porque o escritor bíblico não tratou como tal?
3) PRODUZ HERESIAS: A interpretação alegórica pode levar à distorção do significado original do texto bíblico, uma vez que se afasta do sentido literal e histórico. Exemplo: Como defender a divindade de Jesus, por exemplo, se esses textos podem ser simbólicos?
Por essas e outras razões que o método hermenêutico mais seguro é o método usado por Jesus e seus apóstolos, que interpretaram literalmente as Escrituras. Jesus falou de Adão literalmente, falou do dilúvio literalmente, falou de Jonas de modo literal. É importante dizer que no método histórico-gramatical (literal) não ignoramos simbolismos numa passagem, mas que o sentido último é literal, a não ser que o próprio texto diga o contrário.
Fuga o alegorismo, busque o sentido literal do texto e da sua mensagem, por mais difícil que seja. Cale-se onde a bíblia se silencia, fale onde as Escrituras é clara! O mais é especulação e conjecturas! (2Tm 3:15).
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