Pular para o conteúdo principal

jó 7

Significado de Jó 7
Significado de Jó 7
Jó 7
7.1,2 — Jó argumenta que sua sina é pior do que a de um proletário. O uso da palavra jornaleiro indica com ironia que sua vida como servo (jornaleiro) de Deus (o mesmo termo em hebraico usado em Jó 1.8) tornou-se cheia de maçadas e escravidão, em vez de alegre confiança em Deus.

7.3,4 — Embora o livro de Jó não registre quanto tempo durou seu sofrimento, a expressão meses de vaidade deixa implícito que foi bastante tempo.

7.5 — Os vermes (bichos) se alastravam sobre as chagas de Jó. As cascas de suas feridas abriamse e soltavam pus.

7.6-8 — O fato de Jó ter escolhido a palavra esperança no contexto da lançadeira do tecelão pode trazer imbuído um duplo sentido (Jó 11.18). No original hebraico, o termo esperança parece com outro que significa fio (Js 2.18,21). Jó não só acreditava que seus dias não tinham qualquer esperança como não possuía mais nem um fio de esperança. Como se observasse um fio na lançadeira do tecelão, ele não conseguia enxergar o desígnio de Deus para sua vida no sofrimento por que passava. Embora, às vezes, questionemos o Senhor como fez Jó, devemos perceber que o grande Tecelão tem propósitos para nossa vida que talvez não enxerguemos até estarem concluídos.

7.9,10 — Jó descreve a sepultura (às vezes, chamada de Sheol) como o lugar de que a pessoa nunca mais tornará (Jó 10.21). Aqui, o foco está sobre a morte. Ainda que o morto nunca mais volte à sua casa na terra, acreditava-se que havia uma casa de ajuntamento destinada a todos os viventes (Jó 30.23).

7.11 — Jó fala francamente a Deus, começando por sua angústia e depois se queixando na amargura. Ele não temia que o Senhor o interpretasse mal como fizeram seus conselheiros humanos. O Senhor não repreendeu Jó por isso, mas o elogiou por dizer o que era reto (Jó 42.7).

7.12-14 — O mar e seu terrível morador, a serpente do mar, simbolizavam o caos e as forças do mal, e eram até mesmo considerados deuses das religiões pagãs do mundo antigo. Novamente Jó emprega metáforas mitológicas para expressar sua frustração e angústia profundas. Embora Jó interprete a guarda do Senhor como uma invasão de privacidade (v. 13,14,17-20), Deus a projetou com bons propósitos em mente (Jó 3.23).

7.15,16 — Jó não pensou em suicídio quando afirmou que escolheria antes a estrangulação e a morte do que viver com seus ossos (Jó 3.20-22). Estrangulação pode referir-se aos sintomas de sua doença, tais como tosse e engasgos, meios que Deus poderia usar para matá-lo, realizando assim o seu desejo.

7.17-19 — Estes versículos se parecem com Salmos 8.4. Enquanto o salmista se maravilha de que Deus o visite, Jó usa a mesma palavra em um sentido negativo, queixando-se de que o Senhor o visita a cada momento com espantos e assombros (v. 14).

7.20,21 — Jó apela para Deus com o objetivo de que Ele lhe mostre o que fez para tornar-se um alvo da perseguição divina. Quando Jó chama o Senhor de Guarda dos homens, emprega um termo que normalmente descreve a Deus de modo positivo — como alguém que preserva o Seu povo (SI 31.23).

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Em que idade o paralítico do tanque de Betesda foi deixado a beira do tanque?

Uma história muito bonida, contada por  João 5,1-18 . Contudo digo logo que a sua pergunta não pode ser respondida, pois não sabemos que idade essa pessoa doente tinha quando "foi deixada" à beira da piscina de Betesda. João diz simplesmente que o homem  estava doente há 38 anos . João conta que havia uma piscina em Jerusalém chamada Betesda onde existia uma tradição segundo a qual "um anjo do Senhor se lavava, de vez em quanto, na piscina e agitava a água; o primeiro, então que aí entrasse, depois que a água fora gitada, ficava curado, qualquer que fosse a doença".  Essa tradição está ligada ao profeta Ezequiel, que fala da água que sai do Templo, uma "água benta, água de Deus, abundante como a graça de Deus: abundante sempre". Essa água cura (Ezequiel 47,1-12). João conta que em Jerusalém, na piscina de Betesda havia um homem, como dito, doente há 38 anos que estava ali esperando o momento em que a água era agitada. Jesus perguntou a ele: "qu...

7 PRECIOSAS LIÇÕES DA CURA DO PARALÍTICO DE BETESDA

7 PRECIOSAS LIÇÕES DA CURA DO PARALÍTICO DE BETESDA Ola pessoal, em todas as passagens bíblicas se prestarmos atenção e relermos, vamos perceber que sempre tem varias lições para aprendermos, todas as vezes que leio a mesma passagem aprendemos coisas diferentes.  Hoje vamos ver algumas lições que aprendemos com a cura do paralitico do tanque de Betesda feito por Jesus.  JOÃO 5: 1-18 (KING JAMES VERSION) 1  Algum tempo depois, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém. 2  Existe em Jerusalém, perto da Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, tendo cinco pavilhões. 3  Nestes, ficava grande multidão de enfermos, cegos, mancos e paralíticos, esperando pelo movimento nas águas.  4  De certo em certo tempo, descia um anjo do Senhor e agitava as águas. O primeiro que entrasse no tanque, depois de agitadas as águas, era curado de qualquer doença que tivesse.  5  Estava ali um certo homem, enfermo ...

Kairós e chronos, um entendimento sobre o tempo de Deus.

Kairós e chronos, um entendimento sobre o tempo de Deus. Quando vamos falar sobre tempo, devemos ter o cuidado de especificar sobre o que estamos querendo abordar, já que a compreensão sobre esse tema é muito mais abrangente do que visamos tratar nesse artigo;  iremos focar o entendimento Kairós e Chronos sobre a visão do novo testamento uma vez que a língua grega tem uma riqueza de termos com os quais se expressa a experiência do tempo,  Na Mitologia É impossível compreender esse pensamento sem mergulhar e entender um pouco da cultura em que tudo isso foi escrito e tratado. Chronos era um titã que se tornou senhor do céu após destronar seu pai (Urano), e a partir desse acontecimento os titãs passaram a governar o mundo. O mito do Chronos ilustra temas como envelhecimento, mudança entre outros elementos relacionados ao tempo, Chronos personificava o senhor do tempo, aquele que tudo devora “Chronos devora ao mesmo tempo que gera”, essa é uma alusão ao mito que ...